Padronização dos Indicadores IGEST2
O cálculo do IGest 2º Grau parte da premissa que os indicadores são padronizados, assumindo valores entre 0 e 1.
Para isso, será aplicada uma transformação, a exemplo do tratamento feito no IGest 1º Grau, que reduz os indicadores à mesma escala.
Para cada indicador utilizado no Índice de Produtividade (P), são calculados os quartis e é feito o cálculo dos limites que definem os valores típicos esperados de cada indicador.
Limite Inferior = Q1 - 1,5 x (Q3 - Q1)
Limite Superior = Q3 + 1,5 x (Q3 – Q1)
Valores acima e abaixo dos limites acima são considerados atípicos (outliers).
Para os indicadores de polaridade POSITIVA, a transformação proposta é a seguinte:
Para os valores entre os limites calculados do indicador, será aplicada a fórmula
Todos os gabinetes com valores acima do limite superior em cada indicador de polaridade positiva recebem o valor 0 (onde 0 é a melhor pontuação), enquanto aqueles que possuem valores abaixo do limite inferior recebem o valor 1 (onde 1 é a pior pontuação).
Para os indicadores de polaridade NEGATIVA, a transformação proposta é a seguinte:
Para os valores entre os limites calculados do indicador, será aplicada a fórmula
Todos os gabinetes com valores acima do limite superior em cada indicador de polaridade positiva recebem o valor 1 (onde 1 é a pior pontuação), enquanto aqueles que possuem valores abaixo do limite inferior recebem o valor 0 (onde 0 é a melhor pontuação).
A Tabela 5 resume a transformação proposta acima.
Tabela 5. Transformação proposta para a padronização do cálculo do IGest 2º Grau.
Uma vez que a transformação acima foi aplicada aos Indicadores, procede-se ao cálculo dos Mesoindicadores e índices, conforme apresentado na Seção II e em última instância, aplica-se a fórmula do IGest 2º Grau para o cálculo final para cada Gabinete.